sexta-feira, 20 de abril de 2012

De regresso à Europa...

O caminho de regresso para Portugal foi longo. Às 7h saímos de Gili Air para Lombok de barco, onde apanhámos um táxi até ao Aeroporto. E aí demos início a uma maratona aeronáutica... 4 vôos em pouco mais de 24 horas! O primeiro foi um 'lusco-fusco': de Lombok a Bali são apenas 30 minutos de avião, pelo que assim que levantamos já estamos a voltar a descer! Almoçámos em Bali e partimos para Singapura, onde chegámos 2h30 depois. Fizemos uma escala da 6 horas e às 23h embarcámos num Boeing 747 em direcção a Frankfurt. A viagem foi longa, mas tranquila o suficiente para dormirmos a maior parte do tempo. Esperamos que o jet lag não nos venha a assistir!Estamos agora em Frankfurt à espera do nosso vôo de regresso a Lisboa, contando que os controladores aéreos nos deixem aterrar em território nacional.Passados 40 dias de viagem, parece que estivemos 3 meses fora! Agora que chegámos ao seu fim, podemos afirmar que correu tudo muito bem, mais uma vez adorámos o Oriente e a nossa fascinação por este lado do mundo cresceu ainda mais! Vimos paisagens de cortar a respiração, templos inacreditáveis e conhecemos pessoas incríveis... Para alguns, ir de mochilas às costas, dormir no comboio e andar de autocarro com os locais poderá não ser a lua-de-mel/viagem perfeita, mas para nós foi um sonho tornado realidade! Melhor primeiro mês de casados não podíamos pedir! :) Embora tenhamos de confessar que, a maior parte das vezes, nem nos lembramos que estamos casados, pois continua tudo igual! Nem a aliança temos para nos recordar. Lol Mas estamos felizes, e isso é que importa!Queríamos, desde já, agradecer a todos os que nos seguiram através deste blog, se preocuparam connosco e revelaram interesse pelo nosso percurso. Esperamos ter conseguido transmitir um pouco das nossas emoções ao escrever neste site e, quem sabe, ter aguçado o interesse de alguém por estas paragens! Teremos todo o gosto em partilhar informações e opiniões para quem o desejar. ;) O Oriente é totalmente diferente de tudo o que conhecemos, mas é precisamente por isso que nos sentimos irremediavelmente atraídos.Como não há duas sem três, sabemos que voltaremos, para ficarmos novamente "De Olhos em Bico"! :)Beijos e abraços para todos

Gili Air, Indonésia

As Gili são 3 pequenas ilhas ao largo da ilha de Lombok, a qual fica a Este de Bali. Optámos por ficar na Gili Air porque gostámos do que vimos quando pesquisámos e tomámos uma decisão acertada!Chegámos de 'fast boat' desde Bali (1 hora de trajecto) e ficámos alojados num 'dive resort', em frente ao mar. A ilha tem x por x de dimensões e é totalmente plana, tendo sido fácil contorná-la caminhando. Não tem estradas, apenas uns carreiros de areia, pelo que os únicos meios de transporte são, para além dos nossos pés, as bicicletas e as carroças puxadas por burros. Estes são decorados pelos seus donos com guizos e berloques, lembrando, sempre que passam, o som das renas do Pai Natal e a música do Fernando Correia Marques: "Quando quero ver aquele amor meu, pego no burrico e lá vou eu...!" :) Todo o perímetro da Gili Air é praia, com areia branca e água quente azul turquesa, sempre calma. Os nossos dias por cá dividiam-se entre comer panquecas de banana ao pequeno-almoço, ir para a praia, fazer 'snorkeling', almoçar num dos bares da praia, jogar às cartas, voltar à praia, fazer 'snorkelling', mergulho na piscina, jantar num dos bares da praia, jogar às cartas... Podem imaginar o desgaste físico e psicológico!! ;) A comida aqui é maravilhosa e incrivelmente barata... Comemos peixe fresquinho grelhado acompanhados de sumos de fruta natural, com os pés na areia, pela módica quantia de 15€ os quatro (sim, os quatro!). A população é maioritariamente jovem e, talvez por isso mesmo, são de uma descontracção contagiante! Por onde quer que passemos, todos nos cumprimentam e tratam-nos por 'brothers' e 'sisters'...! Muito 'cool'!Se ficámos loucos com o fundo do mar das Phi Phi e de Koh Tao, o de Gili Air conseguiu igualá-los, tendo-nos dado a oportunidade de ver, fazendo 'snorkelling' na praia, peixes e corais que ainda não tínhamos visto! A visibilidade era óptima e voltámos a encontrar várias famílias de Nemos junto às anémonas que são a sua casa, vimos moreias (feias e com ar ameaçador!), peixes-balão e nadámos ao lado de uma tartaruga, a não mais de 10 metros da praia!! Foi lindo, devia ter cerca de 80cm de comprimento e nadava lentamente junto ao fundo...!Aliciados pela experiência sub-aquática, o Tiago, a Batata e o Igor fizeram um baptismo de mergulho (a Filipa teve algum receio, mas fez 'snorkelling' connosco). Foi uma experiência espectacular! A início algo assustador pelos riscos envolvidos e pelas precauções a tomar, mas a nossa instrutora (a Geny, com uma costela portuguesa!) foi exemplar e muito cuidadosa connosco, pelo que facilmente nos sentimos em segurança para podermos desfrutar ao máximo. Depois de uma parte teórica, treinámos na piscina e fomos para o mar. A sensação de respirar debaixo de água é indescritível, assim como a leveza que sentimos! A fauna e a flora não foram dramaticamente diferentes dos observados na praia (vimos mais duas tartarugas), mas a imensidão do oceano perante nós impressiona! Foi uma experiência a repetir, da próxima vez com a Filipa (talvez...).Todos adorámos a Gili Air e os dias que cá passámos...é difícil deixá-las, mas sentimos que não poderíamos ter terminado de melhor forma as nossas férias!Beijos e abraços para todos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Bali, Indonésia

De Java a Bali foi uma hora de ferry, durante a qual conhecemos um senhor muito simpático, o Mr. Budid, professor em Bali numa escola cristã (apesar de ser hindu, como a grande maioria dos balineses) de Inglês e Alemão. O Mr. Budid revelou imenso interesse por nós e pelo nosso país, tendo-nos confessado que incentiva os seus alunos a aumentarem os seus conhecimentos sobre Geografia dando-lhes 1000 rupias por cada resposta acertada sobre as capitais da Europa! Disse-nos, orgulhoso, que a fonte do seu conhecimento é um grande Atlas que lhe custou 1.000.000 rupias (metade do seu ordenado!), porque não tem internet! LolAo desembarcarmos em Gilimanuk, já em Bali, recebemos mensagens a perguntarem-nos se estávamos bem e se tínhamos sentido o terramoto... Terramoto?! Não sabíamos nem sentimos nada, e foi com surpresa que percebemos que a cerca de 500km de Sumatra (portanto, a mais de 2000km de Bali) tinha havido um sismo de 8,7 na escala de Richter e havia sido lançado um alerta de Tsunami no Oceano Índico...! Calculámos que se tenha instalado o pânico entre os mais atentos em Portugal, mas logo tratámos de os tranquilizar. ;)Assim que entramos em Bali ficamos imediatamente com a impressão de estarmos num país diferente do de Java... as pessoas vestem-se de modo diferente (deixam de se ver os véus nas cabeças das mulheres e os homens aqui usam saias e fitas na cabeça de tecido Batik!), os templos têm uma arquitectura diferente e os turistas ocidentais deixam de ser espécies raras para passarem a fazer parte constituinte da fauna balinesa - são aos milhares, especialmente na estância de Kuta, que nós evitámos. No entanto, tanto Java como Bali partilham a simpatia extrema da sua população. As praias que visitámos eram boas, mas não espectaculares. Talvez a Tailândia nos tenha elevado a fasquia, mas a água não era tão transparente e quente e o facto de a areia ser mais escura (pela origem vulcânica da ilha) não as torna tão esteticamente apelativas; possivelmente, quem vai para os resorts de Bali não partilhará da mesma opinião que nós. Porém, Bali não é só praias...aliás, para nós, Bali foi Ubud, terra que serviu de cenário para o 'Love' do filme "Eat, Pray, Love" (para quem viu!). Tem vários pequenos, mas bonitos, templos hindus espalhados pelo seu centro, restaurantes giros e lojas com artesanato local, não sendo por acaso que é considerada a capital cultural e artística de Bali. Se tudo isto não chegasse, enconta-se rodeada de arrozais dispostos em socalcos pelas colinas, formando uma paisagem incrível! Adorámos! :-)Durante dois dias, as scooters foram novamente o nosso meio de transporte pela ilha, estando o Tiago e o Igor uns ases do asfalto sobrelotado de carros e motas! O trânsito na Indonésia é surreal...demoramos eternidades para chegar a algum lado. No último dia, alugámos um jipe para nos deslocarmos ao sul da ilha, centro do surf no Sudeste Asiático. Havia muitos surfistas, ondas é que nem por isso...haviam de ir a Santa Cruz para ver como elas mordem!Em Bali comemorámos duas datas importantes: o nosso primeiro mês de casados e o aniversário da Batata! Como tal, merecemos em absoluto a nossa estadia naquele que foi, provavelmente, o Hotel mais bonito em que já estivemos!! Ficámos alojados numa Pool Villa, uma vivenda linda, decorada impecavelmente em estilo rústico/colonial, com dois quartos, uma cozinha e um grande alpendre virado para a nossa piscina privativa! EhehResumindo... Vir a Bali? Definitivamente! Vir fazer praia a Bali? Há melhores ;) Beijos e abraços para todos.

Gunung Bromo, Indonésia

De Yogyakarta para Gunung (Vulcão em Indonésio) Bromo foram umas penosas 12 horas para percorrer 400km, e já passava das 21 horas quando chegámos ao Hotel Yoshi's (o pior de toda a viagem, totalmente não recomendável!). No dia seguinte acordámos às 3h10 para irmos assistir ao nascer do sol com vista para os vulcões. Estava noite cerrada e o caminho até lá foi um autêntico rally, feito num jipe 4x4 através de subidas, descidas, precipícios, buracos e pedras! Mas o nosso condutor esteve à altura do desafio e às 5h chegámos ao local. Estava tanto vento e frio que tivemos de alugar uns casacos! Colocámo-nos num sítio estratégico e esperámos... Os momentos que se seguiram foram mágicos, com o sol a despontar gradualmente e a matizar o céu de vermelho, laranja, amarelo e azul. Também a cordilheira de vulcões foi, progressivamentem ficando a decoberto, vendo-se a caldeira do Gunung Bromo e o alto cone do Gunung Semeru, o ponto mais alto de Java com 3600m. A paisagem mudava a a cada minuto, as sombras moviam-se e cada vez mais terra ia ficando iluminada, à medida que o sol avançava sem nuvens... Foi único! :-) Voltámos a entrar no jipe e descemo para o 'mar de areia', uma planície de cinza na base dos vulcões. Já lá em baixo, a vista era totalmente diferente, mas igualmente espectacular, assemelhando-se a uma paisagem lunar. Subimos uma escadaria que nos levava aos 'lábios' da cratera, onde no fundo borbulhavam as águas sulfatosas e eram lançados gases que se elevavam no ar! Brutal!Regressámos ao Hotel e seguimos viagem em direcção a Ketapang, no extremo oriental da ilha de Java, para atravessarmos de ferry para Bali. Até lá foram 5 horas para percorrer 200km, mas a paisagem, tal como no dia anterior, era fabulosa. Quase toda a ilha de Java se encontra cultivada com extensos campos de arroz no meio de palmeiras...altamente fotogénico! Quando, à noite, nos sentámos os quatro para jantar, partilhávamos todos a sensação de ter vivido um dia inesquecível! :-) Beijos e abraços para todos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Yogyakarta, Indonésia

Depois de uma curta estadia em Bali, onde apenas jantámos e dormimos, voámos para Yogyakarta, uma cidade no centro da ilha de Java, uma das mais populosas do mundo e onde se encontra a actual capital da Indonésia, Jakarta. Yogya (como é carinhosamente tratada pelo locais) é o centro histórico da ilha, tendo sido aí construídos importantes monumentos religiosos. No dia em que chegámos, visitámos a cidade e percebemos, desde logo, que as pessoas são muito simpáticas e curiosas face a nós. Conhecemos o Palácio do Sultão de Yogya e a guia explicou-nos alguns aspectos que desconhecíamos sobre o islamismo, a religião dominante do país (a Indonésia é o país no mundo com maior população muçulmana! ). Percebemos que são bastante moderados relativamente aos costumes da religião e tolerantes em relação às outras religiões. De um modo geral, gostámos de passear pela cidade e do primeiro contacto com o povo indonésio! :-) De tarde, depois de um trânsito infernal e de uma hora para percorrermos 40km de carro, chegámos a Borobudur, o maior templo budista do mundo, construído há 1200 anos. O primeiro impacto quando se vê a pirâmide emergir da vegetação é de espanto, dada a sua dimensão! E, à medida que nos aproximamos e começamos a observar os pormenores decorativos nos baixo-relevos ou nas mais de 400 estátuas de Buda encaixadas em nichos, a nossa admiração vai crescendo (e o número de fotos tiradas também!). Enquanto visitámos o templo, as pessoas iam-nos pedindo para tirar fotografias connosco: primeiro um pai de família usou o seu filho envergonhado como desculpa; mais tarde um grupo de rapazes pediu para tirar com a Filipa; já no cume do templo, um grupo deu o mote e quebrou o gelo, dando início a um bizarro episódio de loucura colectiva em que mulheres de véu na cabeça nos agarravam e puxavam numa luta desenfreada para tirar foto connosco!! Foi preciso mais de meia-hora para nos conseguirmos escapar, graças à ajuda de um segurança! Lol Fugimos enquanto pudemos e voltámos a Yogya.No dia seguinte visitámos, já com o carro alugado e o nosso motorista Danny, que milagrosamente ultrapassava os camiões nas estradas estreitas, o templo Hindu de Prambanan. Construído no séc. IX, quando o Hinduísmo era uma das principais religiões na ilha de Java, Prambanan é dedicado aos seus 3 deuses mais importantes: Brahma (que representa a Criação), Shiva (que representa a Destruição) e Visnu (que representa a Protecção). A arquitectura é espectacular, mesmo tendo sido bastante atingido pelo sismo de 2006, que ainda fez desabar algumas das torres do complexo. Mas a sua imponência e o simbolismo, que duas estudantes nos explicaram numa visita guiada apenas com o objectivo de melhorarem o seu Inglês, mantêm-se inabaláveis!Beijos e abraços para todos.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Kuala Lumpur, Malásia

Tivemos a triste ideia de nos encontrarmos com o Igor e a Batata no centro de Kuala Lumpur para almoçar, no intervalo da nossa escala entre Siem Reap e Bali, em vez de esperarmos por eles no aeroporto. O primeiro vôo até chegou 5 min antes da hora, o que nos deixou animados. Levantámos as malas e fomos tentar fazer o check-in para o vôo seguinte e ficámos ainda mais animados, quando tivemos os bilhetes na mão! Mas, a partir daí, as coisas começaram a descambar! Não nos deixaram despachar as malas, porque faltavam muitas horas para o embarque e os cacifos para as deixarmos eram muito caros. Ou seja, acartámos com as nossas duas malonas (só a do Tiago pesa 20kg) às costas, mais duas mochilas, mais uma mala com as compras que já fizemos, mais a mala de senhora da Filipa até ao centro - burros de carga autênticos! :-) Optámos por apanhar um autocarro até à estação central onde, de acordo com as indicações dadas pela Batata, teríamos de apanhar o monorail até às Torres Petronas, ponto de encontro! Ainda andámos 10 min a pé até ao novo meio de transporte, entrámos na sua carruagem e percebemos rapidamente que não estávamos na linha certa. Quando se referiu ao monorail, a Batata queria dizer metro... Ups! :-) Resultado, fomos dar uma 'granda bolta' para chegamos até eles! Depois da festa inicial vimos que sobrava pouco tempo para almoçarmos e voltarmos ao aeroporto. Comemos rapidamente e metemo-nos no taxi, onde o Tiago se lembrou que não tínhamos tirado uma única foto às Torres Petronas, o objectivo da ida ao centro da cidade...Ups! Conclusão do dia: fomos somente gastar dinheiro a Kuala Lumpur! lol Mas ao menos já podemos dizer que lá estivemos! :-)

Siem Reap & Angkor, Cambodja

A seguir ao Laos, voámos para o Cambodja, mais concretamente para Siem Reap, a cidade base para quem visita o Parque Arquelógico de Angkor.Angkor foi a capital do Império Khmer, que dominou o Sudeste Asiático dos sécs. IX ao XV, e teve no seu apogeu cerca de um milhão de habitantes, enquanto que Londres se ficava pelos 50.000 no mesmo período! Estivemos 3 dias a visitar os templos e as suas ruínas, e ainda havia mais coisas para vermos, se quiséssemos. Para o fazermos, andámos de tuk-tuk com o nosso motorista, o Lucky.No primeiro dia fizemos o Grand Tour, visitando templos mais afastados dos principais. Ficámos desde logo apaixonados pela imponência da arquitectura e pela graciosidade da sua decoração. Gostámos muito de todos os templos, mas Preah Khan destacou-se por reunir todos os elementos que apreciamos: um complexo imenso, com edifícios intactos que conservavam ainda baixo-relevos e cor nas paredes, ruínas e árvores que nascem e crescem sobre os templos, dando uma sensação de descoberta que traz uma mística lindíssima ao local!O segundo dia reservámo-lo para os 'ex-libris' do Parque Arqueológico. Para evitar a confusão, o calor abrasador e a boa luminosidade para as fotos, às 7h já estávamos a visitar Angkor Wat. É uma visão fantástica...o fosso que circunda o templo é um quadrado com 1,5km de lado, e aquele que era o centro nevrálgico dos Khmer é, ainda hoje, o maior edifício religioso do mundo!! Adorámos! Dentro do complexo de Angkor Thom (uma cidade dentro de outra!), visitámos outros templos, mas ficámos totalmente deliciados (e a nossa máquina fotográfica também) com as caras embutidas nas paredes de pedra em Bayon. É de outro mundo!No terceiro dia, acordámos também cedinho e fomos visitar o complexo de Roluos, que marcaram o início de construção de Angkor, sendo os mais antigos templos ainda existentes. Mais modestos em dimensão e decoração, mas a ausência de turistas tornava-os agradáveis de visitar. Sendo assim, sobrou-nos tempo para ocuparmos o dia noutras actividades. Ainda de manhã, piscina no Hotel para nos refrescar dos 40°C que se faziam sentir. Depois do almoço, fomos ao centro de Siem Reap fazer uma massagem de shiatsu...mas não foi uma massagem qualquer! Os massagistas eram pessoas invisuais (eram mesmo, tinham as pupilas brancas, para os mais cépticos!), que por isso devem ter o tacto mais sensível. Uma hora fantástica = 5 dólares! eheh Depois de um geladinho maravilhoso, terminámos o dia com uma aula de culinária Khmer. Escolhemos os pratos e fomos ao mercado para ver os produtos que íamos confecionar. Preparámos as receitas do início ao fim com a supervisão da nossa professora (Sam Ann) e a companhia de um casal de alemães e uma chinesa. Foi muito divertido, e para além de nos deleitarmos com as nossas produções (que estavam lindas e sabiam ainda melhor!!) ainda levámos um diploma para casa! :)O centro de Siem Reap é muito engraçado, com muitos restaurantes e lojas giras, sendo animado. Do pouco que conhecemos do país, percebemos que há bastante miséria e, pelos contrastes que observámos, o progresso económico está mal distribuído. Por curiosidade, fomos pesquisar e soubemos que é um dos países com mais alto nível de corrupção do mundo. No entanto, apesar de uma história recente dramática, o seu povo é muito simpático, e as crianças são lindas! E Angkor é um daqueles sítios que deve ser visitado pelo menos uma vez na vida. Depois de visto, não se consegue esquecer!Beijos e abraços para todos